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    Nivaldo Ferreira

    Nivaldo Ferreira dos Santos – O atraso da educação brasileira foi agravado com a pandemia

    24/03/2021Nenhum comentário5 Minutos de leitura9 Visualizações
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    Considerando o contexto da educação e do uso das tecnologias da informação nas escolas brasileiras, aceitei o desafio de escrever sobre os atrasos que vimos acumulando nas últimas décadas… Primeiramente, lembro que no final do século XX o Brasil estava recém-saído de uma ditadura militar que durou mais de 20 anos e deixou sequelas nas mais diversas áreas, inclusive (e até principalmente) nos sistemas educacionais e no setor cultural, que está diretamente ligado à educação e fazia parte do mesmo arcabouço jurídico-institucional (o Ministério da Educação e Cultura não existe mais, atualmente são dois ministérios distintos: “Ministério da Educação” e “Secretaria Especial da Cultura”, mas a sigla MEC continua sendo usada…).

    Em relação às tecnologias da informação (ou “tecnologias da informação e comunicação”), é importante registrar também que até o início da década de 1990 o Brasil tinha uma política de “reserva de mercado” criada com a justificativa de desenvolver a tecnologia nacional, que acabou reforçando o “atraso tecnológico” já existente historicamente em relação aos “países do Primeiro Mundo”. Ou seja: no final do século XX o Brasil estava “atrasado” vários anos (talvez décadas) em relação aos países considerados mais avançados no que diz respeito às tecnologias da informação.

    Vale lembrar ainda que a maioria dessas tecnologias foi desenvolvida nas universidades norte-americanas, europeias e da antiga União Soviética a partir de meados do século XX e o Brasil só passou a ter acesso a esse mercado na década de 1990. Isso fez com que a discussão sobre o uso e a aplicação das tecnologias nas atividades educacionais também ocorresse com um atraso considerável no Brasil em relação a outros países e certamente influenciou as decisões e ações relacionadas à aplicação da tecnologia na educação e também ao desenvolvimento das estruturas necessárias à disseminação desses recursos nos mais diversos setores da nossa sociedade.

    Um exemplo claro disso que eu mesmo vivenciei: na virada do século (1999/2000) estávamos “criando” a disciplina “Informática na Educação” na única instituição de ensino superior que existia em Itabira naquela época (Funcesi), o mesmo ocorrendo em outras instituições de ensino superior Brasil afora (outro exemplo: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – Deliberação Nº 032/2000 Cria a disciplina Eletiva Informática na Educação no Departamento de Educação na FFP – Faculdade de Formação de Professores – São Gonçalo/RJ. – disponível em http://www.boluerj.uerj.br/pdf/de_00322000_18082000.pdf).

    Levando em conta essa realidade, podemos afirmar que tal atraso influenciou negativamente, e de forma decisiva, todas as políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento da Educação, inclusive os modelos de gestão educacional, mesmo nas instituições privadas (nos exemplos citados no parágrafo anterior temos a Funcesi, que é uma fundação privada, e a UERJ, que é uma universidade pública…).

    E assim se reproduzem, infelizmente, muitos dos nossos problemas, em especial a dificuldade de promover uma discussão adequada sobre o papel dos recursos de “tecnologias de informação e comunicação” nas atividades pedagógicas e a dificuldade de utilizar a tecnologia da melhor forma (no nível de excelência idealizado) como ferramenta do processo de ensino-aprendizado e na construção de “ambientes de aprendizado” mais adequados às teorias educacionais e concepções pedagógicas em voga nas escolas dos diversos níveis de ensino, tanto naquele momento histórico (final do século XX e início do século XXI) quanto no momento atual, em que os nossos professores e profissionais das  muitas áreas relacionadas precisam se adaptar a uma realidade imediata/urgente e migrar para ambientes de EAD (Educação à Distância) e para o uso intensivo de tecnologias para as quais eles não foram devidamente preparados/capacitados/educados.

    Aqui cabe ainda outro “parêntese”: devido à pouca valorização salarial das carreiras de professor, principalmente no ensino fundamental e no ensino médio das nossas escolas públicas, e, por outro lado, do aumento da oferta de vagas em cursos mais “atrativos”, a demanda por vagas nos cursos de licenciatura foram caindo ano a ano e na metade da primeira década do século XXI a Funcesi, semelhante ao que aconteceu em outras instituições de ensino superior, deixou de ter seus cursos de licenciatura, que formaram várias gerações de educadores de Itabira e das cidades vizinhas.

    Infelizmente, o que podemos concluir é que os modelos de gestão e as técnicas pedagógicas/educacionais deveriam ter evoluído muito mais e grande parte das decisões tomadas de forma precária há 20 ou 30 anos atrás se reflete nos dias atuais, com professores, famílias e sociedades (como a nossa) sofrendo por causa da falta (ou do atraso na implantação) de estruturas, formação e acesso adequado para uso das tecnologias de informação e comunicação, tão essenciais nas sociedades modernas.

    E não nos faltaram alertas e fontes de informação e pesquisa: nos primeiros anos do século XXI desenvolvemos uma série de discussões por meio de parceria entre professores da Funcesi e da FUNCEC (Fundação Comunitária Educacional e Cultural), de João Monlevade/MG (com destaque especial para o Professor José Teófilo de Carvalho, que desenvolveu naquela época sua dissertação de mestrado em “Educação Tecnológica”), nas quais uma das referências era o “Livro Verde – Sociedade da Informação no Brasil”, de 2000, elaborado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (disponível em https://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-69536/sociedade-da-informacao-no-brasil—livro-verde). Lembro também o livro “Informática na Educação – Professor na Atualidade”, edição de 1998, Sanmya Feitosa Tajra – Editora Érica, no qual são apresentadas as discussões que estavam em andamento nas universidades brasileiras naquele momento, mas que infelizmente não foram desenvolvidas da melhor forma pelas nossas instituições político-administrativas, em especial pelo Ministério da Educação e pelas secretarias estaduais e municipais de Educação, sabe-se lá direcionadas por quais interesses e/ou influências… Sem dúvida, o assunto é longo e complexo, mas esse nosso resumo permite iniciar um importante debate… O que você pensa a respeito?

    Colunista Nivaldo Ferreira professor
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