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Autuada em flagrante pela Polícia Civil, Natália Burza Gomes Dupin, de 36 anos, responderá judicialmente por injúria racial, desacato, desobediência e resistência após dizer a um taxista que “não andava com negros” e de se confessar racista.
Natália não terá direito a pagamento de fiança caso seja mantida presa. A manutenção da prisão poderá ser decidida ainda nesta sexta-feira (06/12) após audiência de custódia.
A audiência de custódia coloca o preso em flagrante diante de um juiz, no prazo de até 24 horas após a detenção do suspeito. O juiz pode determinar o relaxamento da prisão ou fixar prisão preventiva até que ocorra o julgamento final.
O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira. Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, estava parado na Avenida Álvares Cabral em frente a Justiça Federal quando avistou Natália Gomes, de 36. Ela passou pelo ponto de táxi e quando Luis Carlos perguntou a ela se precisava do transporte, segundo o taxista ela teria respondido “até preciso, mas não ando com negro”.
Populares que presenciaram a situação ficaram revoltados com a atitude de Natália. Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver a mulher sendo conduzida para a viatura enquanto ao fundo ouvem-se gritos. Veja vídeo;
Segundo a Polícia Militar, na delegacia, Natália ainda chamou uma sargento de “sapata”. Após os procedimentos na Delegacia de Plantão da Polícia Civil, ela seria encaminhada ao Sistema prisional.