O licenciamento veicular com processamento online feito pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MG) promete agilizar processos, mas a instabilidade do sistema e a adaptação ainda são desafios, de acordo com usuários e despachantes. Antes, um decalque em papelão transferindo por meio de lápis o número do chassi dos veículos permitia que os despachantes processassem várias transferências simultâneas. Agora, os donos dos veículos precisam comparecer e ter os números de chassis fotografados.
O diretor do Conselho Regional dos Despachantes Documentaristas de MG, José Matias Gomes, afirma que, apesar das instabilidades do sistema online, a mudança para aplicativo no processo de licenciamento, em vez de tirar clientes chega a ajudar. “A mudança foi boa, trouxe mais segurança. O que está atrasando é que o sistema sai muito fora do ar, não conseguimos entrar no sistema. Mas trouxe mais segurança para o usuário e o despachante”, disse.
O diretor confirma que a mudança trouxe adaptações para o setor, mas diz não acreditar que seja um grande prejuízo. “Antes, a gente juntava os decalques (reprodução da numeração dos chassis) e entregava para os vistoriadores. Agora, temos de preparar a documentação, me passam pelo WhatsApp, posso buscar o carro ou o cliente nos traz e entrego na casa dele”, afirma Gomes.
A expectativa com o novo modelo é flagrar também, no ato da transferência, veículos com chassis de outros automóveis, clonados ou adulterados. O armazenamento das informações por meio digital permite que todo o processo seja monitorado e auditado. Com os laudos eletrônicos, de acordo com a Polícia Civil, será possível identificar alterações nas principais características do veículo e verificar adulteração também de quilometragem, além do chassi e de motor.
De acordo com o Conselho Regional dos Despachantes Documentaristas de MG, apesar das instabilidades do sistema online, a mudança para aplicativo no processo de licenciamento, em vez de tirar clientes chega a ajudar.
A mudança trouxe adaptações para o setor, mas o Conselho não acredita que seja um grande prejuízo. A expectativa com o novo modelo é flagrar também, no ato da transferência, veículos com chassis de outros automóveis, clonados ou adulterados. O armazenamento das informações por meio digital permite que todo o processo seja monitorado e auditado. Com os laudos eletrônicos, de acordo com a Polícia Civil, será possível identificar alterações nas principais características do veículo e verificar adulteração também de quilometragem, além do chassi e de motor.