O presidente Jair Bolsonaro admitiu a deputados em reunião realizada nesta quarta-feira (9) que está decidido a deixar seu partido, o PSL, mas antes quer garantias jurídicas para que os parlamentares que o acompanharem na desfiliação não percam seus mandatos e que a Justiça possa congelar os recursos partidários do PSL. As informações são do jornal O Globo.
Ainda segundo a reportagem, Bolsonaro disse acreditar que o Tribunal Superior Eleitoral possa “congelar” os recursos do fundo partidário do PSL uma vez que eles foram adquiridos com votos dele e de parte dos deputados que estavam presentes.
Com isso, o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, ficaria impedido movimentar os R$ 8 milhões mensais que o partido recebe para manutenção da legenda.
Porém, publicamente, Bolsonaro reduziu o tom em relação ao PSL. Após agravar a celeuma com a cúpula do partido ao dizer a um simpatizante para que esquecesse da sigla, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta noite que “por enquanto, está tudo bem” e que não há crise com a legenda pelo qual ele se elegeu no ano passado.
“Por enquanto, tudo bem. Não tem crise. Briga de marido e mulher de vez em quando acontece. … Não tem crise, não tem o que alimentar. Não tem confusão nenhuma”, disse ao deixar o Palácio do Planalto nesta noite por uma das saídas de funcionários e visitantes próxima ao comitê de imprensa. Normalmente, o presidente utiliza uma saída privativa.