[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”left”]A reunião da Câmara Municipal de terça-feira (12/02) foi marcada por muitas discussões entre os vereadores. Além disso, uma cena chamou a atenção, uma mulher invadiu o plenário aos gritos e se dirigiu aos vereadores com bastante nervosismo. Com a fala meio embolada, o que dificultou até mesmo o entendimento de suas reclamações, ela criticou os vereadores por estarem discutindo a situação das barragens em Itabira. Após ser contida por funcionários da Câmara, ela foi retirada do plenário. Segundo o presidente Heraldo Noronha (PTB) “ela estava fora de si”.
“Essa reunião foi tumultuada, principalmente por que chegou uma mulher que estava fora de si. É o nervosismo que o pessoal está mostrando, devido a situação das barragens. E tem um motivo do pessoal está nervoso mesmo, por que a Vale está pecando com a falta de informações, ela tem que trazer mais explicações para a sociedade”, cobrou o presidente.
Já em relação aos embates em torno do requerimento de autoria do vereador Agnaldo Vieira Gomes ‘Enfermeiro’ (PRTB) que solicita audiência pública para discutir a situação das barragens em Itabira, Heradlo Noronha foi taxativo. Segundo ele, “não é hora para debater este assunto em audiência pública”.
“Ainda penso que de imediato não é o momento. Uma audiência pública vai trazer o nervosismo e você vê que o povo lá de fora está a flor da pele mesmo, está estourando, preocupado. Temos que ver se realmente é o momento de fazer isso. Primeiro, temos que tem um grupo competente para discutir a segurança da barragem, não é colocar isso, agora isso não vai resolver nada. Eu preferia que essa audiência fosse realizada lá na frente, por que as pessoas são leigas em barragens”, declarou o presidente.
A audiência pública foi aprovada após debate em torno dos problemas causados pela mineração em Itabira, pela falta de informação da Vale para a população e pelos ocorridos em Brumadinho e, recentemente em Barão de Cocais. O autor do requerimento Agnaldo Enfermeiro, cobrou presença dos representantes da empresa e avaliou que o prazo estipulado na solicitação, de 60 dias, é suficiente para a empresa reunir condições e informações para debater com a população.