O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), toma posse do cargo na manhã deste domingo (1º), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Zema chegou ao local por volta das 10h acompanhado do vice, Paulo Brant, também do partido Novo.
Durante pronunciamento à imprensa, o governador eleito disse que dará fim às mordomias e contará com a ajuda de todos os mineiros. “Vamos cortar mordomias, luxo e desperdício, fazer mais do que qualquer outro governo de Minas fez. Vamos acabar com cabides de emprego e cargos de indicação política. Precisamos enxugar a máquina, oferecer condições pra que o servidor consiga exercer sua função no atendimento à população. Para isso, todos nós teremos de fazer sacrifícios, pois o Estado está falido. Precisamos de união, um pacto por Minas Gerais, de cooperação e união de todas as classes, poderes e cidadãos, sem distinção”, afirmou.
Romeu Zema e Paulo Brant chegaram à Assembleia pelo Hall das Bandeiras e, em seguida, passaram por um corredor formado pelos Dragões da Inconfidência – grupamento de honra da Polícia Militar do Estado.
Ambos foram recebidos por uma comitiva de deputados e, agora, passarão por prefeitos, vice-prefeitos e presidentes de câmaras municipais. Em seguida, governador e vice irão entregar as declarações de bens ao presidente da Casa Legislativa, deputado Adalclever Lopes (MDB), que conduzirá a solenidade.
Zema e Brant firmarão o compromisso constitucional, com leitura do termo de posse, assinado por ambos. Eles também receberão exemplares das constituições Federal e Estadual.
Cidade Administrativa
Após a cerimônia na ALMG, o novo representante mineiro seguirá para a Cidade Administrativa, onde participará do evento de abertura da gestão 2019/2022. A previsão é a de que o governador empossado discurse para aproximadamente 4 mil convidados.
Ao contrário do previsto, Zema não ir[a à posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, prevista para as 15h, em Brasília.
O motivo, segundo a assessoria de imprensa do governador eleito, seria a dificuldade para encontrar voos comerciais que se encaixassem entre o horário da posse dele, na capital mineira, e o de Bolsonaro, na capital federal.