Close Menu
    Nossas escolhas

    EUA reduz tarifas sobre café, carne e frutas

    14/11/2025

    Câmara Municipal de João Monlevade realiza audiência pública para discursão sobre doação de áreas para construção de moradias populares

    14/11/2025

    São Gonçalo se prepara para receber empresa de biocarbono controlada por Vale e Cenibra

    14/11/2025

    Comunidade do Quilombo Capoeirão recebe novo espaço cultural durante Semana da Consciência Negra

    14/11/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
    sábado, 15 novembro , 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
    Via Comercial
    • Itabira
    • Minas Gerais
    • Brasil
    • Mundo
    • Colunistas
      • Nivaldo Ferreira
    • Via Fotos
    • Emprego
    Via Comercial
    Home»Cultura»A um ano da morte – Belchior é lembrado em projetos musicais e no audiovisual
    Cultura

    A um ano da morte – Belchior é lembrado em projetos musicais e no audiovisual

    29/04/2018Nenhum comentário6 Minutos de leitura38 Visualizações
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
    Antes de morrer, Belchior se tornou uma figura quase mítica (foto: Arquivo CB/D.A Press)

    “A minha história é talvez/ É talvez igual a tua, jovem que desceu do Norte/ Que no Sul viveu na rua”. A letra de Fotografia 3×4 é uma das que refletem a própria história de Belchior, que nasceu em Sobral, no Ceará, em 1946, deixou a pequena cidade, rodou o mundo, e morreu, aos 70 anos, em 30 de abril do ano passado em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul — data que na segunda-feira completa um ano.

    Antes de morrer, Belchior se tornou uma figura quase mítica. Após fazer carreira nos anos 1970 emplacando sucessos como Mucuripe, Como nossos pais e Na hora do almoço, passou a se dedicar às artes plásticas: abriu um ateliê e chegou a fazer uma exposição, Autorretrato, em 1999. Dez anos depois, saiu de cena e tomou destino incerto. Ao lado da então esposa Edna Prometheu, deixou tudo para trás: casa, carros em estacionamentos e o ateliê.
     
    O que ficou daquela época e ainda fica, mesmo após a morte do cantor, é o legado musical deixado por ele. Isso pode ser revisto no box Tudo outra vez, lançado neste ano com curadoria do jornalista, pesquisador e produtor musical Renato Vieira. O material reúne seis discos de Belchior gravados entre 1974 e 1982, com 68 músicas. São eles: Belchior (1974), Coração selvagem (1977), Todos os sentidos (1978), Belchior ou era uma vez um homem e seu tempo (1979), Objeto direto (1980) e Paraíso (1982). “Esse projeto existe desde que Belchior estava vivo. Eu já tinha feito uma caixa em 2016 com os discos dele da Universal Musical, Três tons de Belchior, inclusive, com Alucinação. Achei natural que eu resgatasse esse período dele na Warner, que foi uma época de grande sucesso popular, quando ele emplacou muitos hits”, revela Vieira.
     
    Os seis discos estavam fora do catálogo fonográfico há muitos anos. “Essa é uma forma de trazer para a nova geração esses discos”, completa Renato Vieira. Além dos clássicos, Tudo outra vez tem uma versão inédita de Como se fosse pecado, que ficou guardada por 40 anos. “Essa versão foi censurada na época. Acabamos localizando essa versão, que tinha sido cogitada para entrar em Coração selvagem (1977). Eu sabia da história, mas não tinha certeza se tinha sido efetivamente gravada. Mas ela foi e acabou não entrando no disco”, conta.
     
    O box está disponível nas plataformas digitais e, na versão física, há um material extenso que conta a história de cada um dos discos. “Eu visitei acervos de jornais e revistas para ver o que o próprio Belchior tinha falado na época, até porque as músicas dele são muito conceituais. Eu consegui reunir isso, que é um panorama de tudo que Belchior pensou e falou naqueles primeiros anos”, explica o produtor.
     
    O encantamento de Renato Vieira com Belchior veio graças ao pai, que colocava na vitrola os LPs do artista. Apesar da extensa pesquisa em torno do cantor, Vieira não teve a chance de conhecê-lo pessoalmente. “Gostaria muito de ter tido a oportunidade de conversar com ele. O Belchior era um artista muito interessante, porque ele sempre foi muito inconformado. E acho que, justamente por causa desse inconformismo, ele não deixou filhotes (na música). Não tem um novo Belchior, sempre tem um novo fulano. Mas não existe um novo Belchior, o que existem são artistas influenciados por ele, que tinha um quê de Bob Dylan, de Luiza Gonzaga. Unir o sertão e o folk foi algo que só ele fez e, talvez por isso, seja uma figura tão importante”, analisa.
     
    História nas telas
     
    Desde 2014, o cineasta cearense Nirton Venâncio se dedica ao filme Música do Ceará — Lado A lado B, em que Belchior é uma das figuras de destaque. No ano passado, o diretor chegou a deixar o projeto de lado, mas retomou o fôlego e voltou neste ano. O objetivo é concluir o material até o fim deste ano. A previsão é de editar o filme em junho.
     
    Belchior é um dos artistas importantes do longa-metragem. Isso porque é uma história do músico que abrirá o projeto. Segundo Venâncio, o filme reconstituirá um episódio dos dois de 1977, quando ele ganhou das mãos do artista, durante um programa de rádio em Fortaleza, o LP e a fita cassete de Coração selvagem. “A partir dessa abertura, volto para meados dos anos 1960, quando começou a nascer na capital cearense o movimento do pessoal do Ceará, onde se destacaram nacionalmente Fagner, Ednardo, Belchior, Amelinha, Fausto Nilo”, adianta.
     
    O filme segue até 2014, com entrevista de gerações influenciadas por esses artistas, e conta também com alguns depoimentos de Belchior, que ele define como “alguma coisa de forma precária, mas de suma importância”. Por ter tido contado com Belchior e a música dele, Nirton o classifica como um dos mais autênticos compositores da música brasileira. “Poesia e filosofia são as melhores definições para suas composições. Ele falou do passado sem ser saudosista. Questionou o presente sem ser panfletário. Anunciou o futuro como um visionário. Sua vida pessoal está em sua obra como matéria-prima de criatividade, de maneira que todos nós possamos nos espelhar e refletir”, analisa o cineasta, que decreta: “Há um ano que Belchior não morreu”.
     
    Influenciando gerações
     
    Na última quinta-feira, Belchior foi celebrado em dois eventos em Brasília. No Feitiço Mineiro, a cantora Alessandra Terribili fez um show em celebração ao disco Alucinação, de 1976, que tem sucessos como A divina comédia humana. Ela escuta Belchior desde pequena e, antes mesmo de ele morrer, já fazia esse tributo. “Ele tinha uma forma única de compor e tocar as músicas. É uma obra fácil de reconhecer. Ele tinha um olhar ácido sobre as coisas”, classifica.
     
    No palco do Teatro dos Bancários, foi o conterrâneo Marcos Lessa que celebrou o artista por meio do disco Coração selvagem. Para Lessa, Belchior era um artista ao qual ele podia se espelhar. “Belchior sempre foi uma referência para mim, e acho que para muitos músicos no Ceará também”, destaca.
     
    Um anos após a morte de Belchior, ele ganhará mais uma celebração na cidade no show Um ano sem Belchior — Tributo ao tempo em que você sonhava. A apresentação será feita pelo cantor Bruno Z, ao lado dos músicos Roberto Betão (baixo) e Marcos (bateria), inspirado na música A palo seco, em que Belchior canta em trecho a frase: “Se você vier me perguntar por onde andei/ No tempo em que você sonhava/ De olhos abertos lhe direi/ Amigo eu me desesperava/ Sei que assim falando penas/ Que esse desespero é moda em 73”. O show está marcado para as 22h, no Bar do Kareka, em Taguatinga Norte. (Mexerico)

    Artigo anteriorMilitares prendem traficante e apreendem cerca de 190 pinos de cocaína em Itabira
    Próximo artigo CONFIRA OS NÚMEROS SORTEADOS – Mega-Sena acumula e pode pagar R$20 milhões na próxima quarta

    Postagens relacionadas

    Cultura Itabira

    A rua é o palco: Projeto Sofá na Rua ocupa Itabira com arte e música neste sábado

    13/11/202528 Visualizações0
    Cultura Minas Gerais

    Projeto de Formação Musical de São Gonçalo do Rio Abaixo atrai 172 inscritos e mantém vagas abertas para o Coral

    12/11/20253 Visualizações0
    Cultura Itabira

    5.º Flitabira registra recorde de 30 mil pessoas e programação impecável, diversificada e consistente

    03/11/202513 Visualizações0
    Adicionar Comentário
    Leave A Reply Cancel Reply

    As mais lidas

    Casa de Semiliberdade é inaugurada em Itabira para garantir o cumprimento de medidas do Estatuto da Criança e Adolescente

    12/11/202534 Visualizações

    A rua é o palco: Projeto Sofá na Rua ocupa Itabira com arte e música neste sábado

    13/11/202528 Visualizações

    VACIMÓVEL: Ação de vacinação ocorrerá em vários locais de Itabira. Confira o cronograma

    11/11/202527 Visualizações

    Polícia Militar prende três homens, apreende drogas, armas no bairro Clóvis Alvim II

    09/11/202527 Visualizações

    COMBATE AO TRÁFICO: Polícia Militar aprende drogas, após verificação de denúncia anônima no Juca Rosa

    14/11/202521 Visualizações
    Mais populares

    Casa de Semiliberdade é inaugurada em Itabira para garantir o cumprimento de medidas do Estatuto da Criança e Adolescente

    12/11/202534 Visualizações

    A rua é o palco: Projeto Sofá na Rua ocupa Itabira com arte e música neste sábado

    13/11/202528 Visualizações

    VACIMÓVEL: Ação de vacinação ocorrerá em vários locais de Itabira. Confira o cronograma

    11/11/202527 Visualizações
    Nossas escolhas

    EUA reduz tarifas sobre café, carne e frutas

    14/11/2025

    Câmara Municipal de João Monlevade realiza audiência pública para discursão sobre doação de áreas para construção de moradias populares

    14/11/2025

    São Gonçalo se prepara para receber empresa de biocarbono controlada por Vale e Cenibra

    14/11/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
    © 2025 Via Comercial. Desenvolvido por Dislei Gomes - Política de privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.