Close Menu
    Nossas escolhas

    EUA reduz tarifas sobre café, carne e frutas

    14/11/2025

    Câmara Municipal de João Monlevade realiza audiência pública para discursão sobre doação de áreas para construção de moradias populares

    14/11/2025

    São Gonçalo se prepara para receber empresa de biocarbono controlada por Vale e Cenibra

    14/11/2025

    Comunidade do Quilombo Capoeirão recebe novo espaço cultural durante Semana da Consciência Negra

    14/11/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
    sábado, 15 novembro , 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
    Via Comercial
    • Itabira
    • Minas Gerais
    • Brasil
    • Mundo
    • Colunistas
      • Nivaldo Ferreira
    • Via Fotos
    • Emprego
    Via Comercial
    Home»Gente»LUTA CONTRA A LEUCEMIA – Menina que motivou fila para doação de medula fará transplante com pai
    Gente

    LUTA CONTRA A LEUCEMIA – Menina que motivou fila para doação de medula fará transplante com pai

    23/11/2017Nenhum comentário6 Minutos de leitura33 Visualizações
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp

    A moradora de Tatuí (SP) Júlia Abrame de Oliveira, que motivou uma fila gigante no mês de outubro para doação de medula óssea, ainda não encontrou um doador 100% compatível após a campanha mobilizada pela família.

    Segundo a mãe Adriana Cristina Delalori Abrame de Oliveira, como o organismo da menina não suporta mais quimioterapia, os médicos sugeriram que Júlia fosse submetida ao transplante de medula haploidêntico, que é feito com alguém metade compatível. No caso, o doador será o pai.

    “Infelizmente não achamos alguém 100%. Como a Júlia não pode mais esperar, os médicos indicaram o transplante com o pai dela, que é metade compatível e pode ter chances de cura. Queríamos muito ter achado alguém totalmente compatível, mas valeu todo mundo que ajudou se cadastrando. Esperamos que continuem os cadastros para ajudar outras pessoas”, diz

    Júlia foi diagnosticada com leucemia há quatro anos e os pais começaram com uma campanha nas redes sociais em busca de um doador de medula óssea, já que nem a irmã mais nova é 100% compatível.

    Segundo a oncologista Luíza Milare, que acompanha o tratamento da garota no Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), em Sorocaba (SP), o transplante haploidêntico tem sido uma solução apontada pelos especialistas, já que a chance de encontrar um doador 100% compatível é uma em 100 mil.

    “O haploidêntico é uma solução apontada pela medicina para os casos que não são curados com quimioterapias e pessoas que não encontram o doador 100% compatível. Para fazer é necessário que a Júlia zere sua medula com quimioterapia e depois faça o procedimento. A pessoa que doará também é submetida a uma série de exames”, explica.  

    Com 50% de compatibilidade, pai será doador para menina com leucemia

    Com 50% de compatibilidade, pai será doador para menina com leucemia

    Ainda segundo Adriana, há chances de rejeição do corpo da filha com a nova medula, mas a esperança de cura continua em todos da família.

    “Estamos ansiosos para que façam logo o transplante, mas ao mesmo tempo temos receio. Falaram que o corpo pode rejeitar, mas há medicação para controlar e acreditamos na cura. Acreditamos que tudo dará certo. Temos muita fé”, diz.

    Para a família, a esperança de ter alguém 100% compatível ainda não acabou. “Enquanto ainda não definirem a data do transplante, quem sabe não surge algum doador 100% compatível? Nada é impossível para Deus”, diz.

    Fila gigante

    Mais de 1,6 mil pessoas formaram uma fila para se cadastrar como doador de medula óssea para ajudar a Júlia no dia 28 de outubro. O mutirão foi organizado no Centro Médico de Especialidades Médicas (Cemem) por uma amiga da mãe da menina, que é enfermeira e se sensibilizou pela história.

    “Fiquei emocionada com tanto amor e carinho das pessoas que se mobilizaram para ajudar uma criança, muitos nem a conhecem, mas deixaram de lado seus afazeres e enfrentaram uma fila para se cadastrar. Além dessas pessoas, recebi mensagem de outros estados e até da Argentina e Dubai, dizendo que fizeram o cadastro para ajudar a Júlia. Eu só tenho que agradecer”, conta emocionada.

    Campanha para cadastro de medula óssea mobilizou centenas em Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal)

    Campanha para cadastro de medula óssea mobilizou centenas em Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal)

    Ainda segundo Adriana, além das pessoas que se cadastraram, cerca de 400 pessoas foram dispensadas, pois havia acabado os kits para coleta de sangue.

    “A campanha estava prevista para acabar às 17h, mas soubemos que antes desse horário já havia acabado os kits e então tiveram que dispensar as pessoas que estavam na fila. Por conta disto, uma nova campanha será organizada, porém ainda não temos uma data marcada”, explica.

    Com o cadastro realizado, o sangue coletado vai para um laboratório que fará os procedimentos necessários para inserir os voluntários no cadastro nacional de doadores.

    Eloisa Maria Soares, de 47 anos, ficou sabendo da campanha pelas redes sociais e, comovida com a história da criança, decidiu se cadastrar.

    “A cidade inteira está comovida, foram espalhados cartazes por toda cidade. Eu fiquei sabendo do mutirão pelas redes sociais e decidi fazer o cadastro”, conta.

    Júlia Abrame precisa fazer transplante de medula óssea (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrame)

    Júlia Abrame precisa fazer transplante de medula óssea (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrame)

    1 em 100 mil

    Júlia foi diagnosticada com leucemia quando tinha apenas 2 anos, desde então começou a fazer o tratamento, e os pais foram informados de que ela precisa do transplante de medula óssea para continuar com as sessões de quimioterapia e radioterapia.

    “Ao longo dos anos, com a quimioterapia e radioterapia, a medula da Júlia passou a não aguentar mais, tanto que ela não tem conseguido mais recuperar o funcionamento da medula no pós-quimioterapia. Quando ela recomeçou a fazer o tratamento ficou internada com a medula totalmente zerada nas funções. Nos informaram, então, sobre a necessidade do transplante e soubemos que a irmã mais nova, que tinha grandes chances de ser a doadora, não era totalmente compatível. Foi aí que começamos a incentivar o cadastro de doador de medula para achar alguém”, conta a mãe da menina.

    Segundo a oncologista Luíza Milare, a chance de encontrar um doador fora da família é de 1 em 100 mil . Por isso, a importância de incentivar o cadastro de doadores de medula.

    “Sempre quando apontamos o transplante, procuramos saber a compatibilidade nos irmãos. Há 25% de chance do irmão ser 100% compatível, 50% de chance de ser metade e 25% de não ser. No caso da Júlia, a irmã dela, de 4 anos, é metade compatível. Já a chance fora da família é uma em 100 mil. Ela precisa do transplante para continuar com o tratamento, já que não responde mais com as sessões de quimio”, explica a oncologista.

    Júlia com a mãe e a irmã mais nova em Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrama)

    Júlia com a mãe e a irmã mais nova em Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Abrama)

    Fé

    Para Adriana, o maior sonho de todos da família é a menina seja curada. “Ela é muito forte e apesar de tão nova e inocente, ela tem muita fé. Em todos esses dias difíceis que temos vivido, sempre ela tira uma de dentro dela que me fortalece. Ela diz: ‘mãe, eu vou vencer porque eu tenho Jesus e Ele é o médico dos médicos’. Fala sempre isso”, ressalta Adriana. (informações do G1)

    Artigo anteriorLIBERTADORES – Grêmio supera retranca do Lanús e vence 1º jogo da final
    Próximo artigo Indústria do fumo dos EUA terá que publicar em jornais os efeitos do cigarro

    Postagens relacionadas

    Geral Meio Ambiente

    Japão emite alerta de tsunami após terremoto de magnitude 6,2

    10/11/20253 Visualizações0
    Gente Geral

    Morre Lô Borges, fundador do Clube da Esquina e ícone da MPB, aos 73 anos

    03/11/202513 Visualizações0
    Geral Mundo

    Ladrões levam joias de Napoleão e da imperatriz em assalto cinematográfico ao Museu do Louvre

    20/10/202510 Visualizações0
    Adicionar Comentário
    Leave A Reply Cancel Reply

    As mais lidas

    Casa de Semiliberdade é inaugurada em Itabira para garantir o cumprimento de medidas do Estatuto da Criança e Adolescente

    12/11/202534 Visualizações

    A rua é o palco: Projeto Sofá na Rua ocupa Itabira com arte e música neste sábado

    13/11/202528 Visualizações

    VACIMÓVEL: Ação de vacinação ocorrerá em vários locais de Itabira. Confira o cronograma

    11/11/202527 Visualizações

    Polícia Militar prende três homens, apreende drogas, armas no bairro Clóvis Alvim II

    09/11/202527 Visualizações

    COMBATE AO TRÁFICO: Polícia Militar aprende drogas, após verificação de denúncia anônima no Juca Rosa

    14/11/202521 Visualizações
    Mais populares

    Casa de Semiliberdade é inaugurada em Itabira para garantir o cumprimento de medidas do Estatuto da Criança e Adolescente

    12/11/202534 Visualizações

    A rua é o palco: Projeto Sofá na Rua ocupa Itabira com arte e música neste sábado

    13/11/202528 Visualizações

    VACIMÓVEL: Ação de vacinação ocorrerá em vários locais de Itabira. Confira o cronograma

    11/11/202527 Visualizações
    Nossas escolhas

    EUA reduz tarifas sobre café, carne e frutas

    14/11/2025

    Câmara Municipal de João Monlevade realiza audiência pública para discursão sobre doação de áreas para construção de moradias populares

    14/11/2025

    São Gonçalo se prepara para receber empresa de biocarbono controlada por Vale e Cenibra

    14/11/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
    © 2025 Via Comercial. Desenvolvido por Dislei Gomes - Política de privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.