
Um italiano despejou tinta vermelha na Fontana di Trevi, na quinta-feira (26) – dez anos depois de cometer o mesmo ato de vandalismo em um dos mais famosos monumentos de Roma.
Graziano Cecchini insistiu que a tinha não prejudicaria a fonte e que tinha como intenção protestar contra a corrupção e a sujeira de Roma.
Segundo testemunhas, Cecchini conseguiu escalar uma lateral da fonte e despejar a tinta, transformando as águas em um lago vermelho. A polícia o retirou do local.
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Graziano Cecchini despeja tinta vermelha nas águas da Fontana di Trevi, em Roma, na quinta-Feira (26) (Foto: Massimo Percossi/ANSA via AP)
Em um comunicado, Cecchini disse que o protesto era um “grito de que Roma não está morta, está viva e pronta para voltar a ser a capital da arte, vida e Renascença”.
Cecchini também foi responsável por espalhar milhares de bolas de plástico coloridas nas Escadarias da Praça da Espanha, em Roma, em 2008.
Na tarde da quinta, as autoridades tinham desligado o sistema hidráulico da Fontana di Trevi e estavam escoando a fonte para prevenir qualquer dano causado pela tinta.
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Vista da Fontana di Trevi, em Roma, após o ativista Graziano Cecchini despejar tinta vermelha no local, na quinta-feira (26) (Foto: Massimo Percossi/ANSA via AP)
“Ações como esta demonstram ignorância e uma total falta de senso cívico”, disse o vice-prefeito, Luca Bergamo.
Durante a primeira ação do tipo de Cecchini, em 2010, um grupo de extrema-direita reivindicou a autoria e disse que aquilo era um protesto contra o custo da organização do Festival de Cinema de Roma. Eles disseram que a tinta vermelha era uma referência ao tapete vermelho do evento.
A edição de 2017 do festival foi aberta na quinta. (Com G1 e Agências)